terça-feira, 21 de setembro de 2010

Aborto goela abaixo?


Num país majoritariamente cristão como o Brasil, é intrigante a insistência, na verdade teimosia, da bancada do PT, que nos ultimos 20 anos vem militando na legalização do aborto. A proposta foi deles em 91, e vem sendo rejeitada a cada reapresentação DELES. Não se sabe que os cristãos, por princípios e valores, o discernem como crime hediondo? O argumento é que a legislação precisa ser modernizada. E desde quando o moderno deve sucumbir o que é a identidade, crença, valores e cultura de um povo? O aparentemente moderno precisa trabalhar para o povo e não o contrário.

Ou talvez seja lá a questão do religioso e do laico. Bom, segundo o senso de 2000, somos uma população de 92,3% que professam a fé cristã: estamos falando de Democracia! Porque tanto esforço, tantas manobras políticas pra sustentar algo tão óbvio para os brasileiros? Se ainda há dúvida porque não tirar a prova dos 9: CONVOQUEM UM PLEBISCITO!!

O fato é que esse e outros assuntos estão ofuscados pelas políticas assistencialistas que deixou grande parte do nosso povo refém, e que nesse pleito irá eleger por mais um mandato o Partido dos Trabalhadores.

E eu, particularmente, não me surpreenderei com a aprovação maquinada da matança covarde daqueles que não podem se defender travestida de um discurso feminista e prepotente de quem quer “decidir pelo que é importante ”, como mostra a campanha pró-aborto da Rede Record, comparando a decisão do aborto com a pífia decisão de usar mini-saia. Ou ainda sustentada pelo índice hiperbólico-mentiroso de mortes por aborto clandestino, que na verdade é pouco expressivo (114 ao ano) se comparado com o número de crianças que irão morrer com a legalização do aborto, e até argumentada por gente influente que já "não tá batendo bem das bolas", como foi com o Sr. Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, que num "momento de demência" se pronunciou a favor do aborto fazendo uma análise totalmente humanista e desprovida de fé, numa série de expressões biblicamente infundadas como: "Isso é uma questão de inteligência e não de fé."

Mais que vidênciar o que está pra acontecer a proposta do artigo é trazer reflexão de como a Igreja Cristã pode cooperar na elaboração de políticas e ações públicas que mesmo diante do possível legalismo não permita que alcancemos a marca carniceira de 1.1 milhões casos por ano como acontece hoje nos Estados Unidos, onde o aborto é permitido desde 1973.